terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Tarô, Sensibilidade e os Arcanos Vivos

Hoje em dia fala-se muito em previsões do futuro, em adivinhação, etc, e um dos métodos mais usados atualmente é o tarô ou tarot. Várias pessoas ganham o dinheiro para sustentar-se através da "venda" de suas leituras, outras gerenciam workshops ensinando tal técnica ou a ''real forma de tiragem''.

Para resumir, " o tarô abre muitas portas". Toda esta visibilidade fez com  que o tarô chegasse a todos os lugares , com isto, surgiram muitos ditos buscadores que sonham em decifrar e entender o que os arcanos dizem, seja para lucrar (tem um texto no blog falando sobre cobrar por consultas, para acessa-lo clique AQUI ) com a leitura ou para qualquer outro fim.


Nesta busca alucinante e desorientada, encontram falsos mestres, livros que nada citam sobre a real ideia que existe em cada carta, ou encontram, no máximo, livros resumidos que vem anexados ao tarô, que pouco explicam, apenas dão uma pincelada básica em alguns simbolismos (pelo menos na maioria dos casos é assim). Mas vamos para um pouco para analisar bem.

Como sabemos, o tarô é um instrumento ( mágico/cabalístico/esotérico, etc) datado de séculos atrás, seu surgimento se deu em tempos imemoriais; com esta informação, nos damos conta o quão forte está sua energia.
Durante séculos, as cartas foram lidas por diversas culturas, classes e âmbitos diferentes, desde os camponeses, até a realeza e como o significado geral era o mesmo para todos os baralhos ( mesmo se o estilo do deck mudasse, o significado das cartas continuava o mesmo), as cartas foram adquirindo ma egrégora própria, isto foi aumentando até as figuras expostas nos arcanos tornarem-se vivas!

Como assim vivas?!


As cartas foram lidas durante séculos, por milhares de pessoas, de diversas culturas diferentes, isso sem mudar o seu significado essencial ( as cartas poderiam mudar de gravura, porém sua essência e significados permaneciam), com o tempo, as mesmas foram ganhando vida por si só, de tanto as pessoas interpretarem O Louco, O Mago, O Carro, essas energias foram criando forma no astral e, com a leitura constante dessas cartas pelo mundo, foram sendo alimentadas como formas-pensamento. Agora, quando alguém disser que as cartas falam, não duvide! Elas estão vivas e é muito fácil acessá-las.


Então, depois desta pequena explanação, vem a pergunta: Se as cartas estão vivas, se falam conosco, será que é preciso intuição e um rebuscado conhecimento teórico  para conseguir fazer a interpretação? A resposta é não.

Como a energias das cartas já estão vivas num plano mais sutil, não seria necessário ao estudante, taaaanto conhecimento teórico ou espiritual, só muita dedicação, pois as cartas falam por si só, ser O Clarividente não é tão necessário ( pois as cartas estão vivas e acessíveis a qualquer um que queira saber seus mistérios, até mesmo aos que não são sensíveis ), nem muito menos ter décadas de aprendizado.

O que é necessário, apenas, é que o buscador, como em qualquer outro ramo mágico ( sim, tarô é um recurso mágico ), muita dedicação, empenho e entrega, voltando a frase do início do texto " o tarô abre
muitas portas", vou corrigir: O tarô não abre portas, você é quem luta para encontrar a chave e abrir as maçanetas!

O tarô é vivo, basta sabermos nos sintonizar com sua vibração.
Para você que não é sensitivo, nem tão estudado assim, mas que verdadeiramente deseja adentrar no mistério dessas maravilhosas cartas, aí vai um exercício.

Bom, já vi esta prática em alguns livros e desconheço o criador, porém, por experiência própria, aconselho ela à todos que buscam uma experiência espiritual e até teórica mesmo sobre o tarô e sobre como são vivos e agem, mesmo sem que percebamos, em nossas vidas.

Os 22 dias

Para quem já possui algum conhecimento de tarô, é básica a ideia de que ele é divido em 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores. Como os 22 arcanos maiores possuem um significado mais espiritual, mais abrangente, mais ''divino'', o exercício proposto será baseado nestas cartas. Vamos ao exercício.

Pegue o seu tarô se já tiver, ou anote o nome ( e se possível as figuras ) das cartas em algum papel e olhe para cada arcano. Durante 22 dias, você viverá cada arcano em sua vida ( conscientemente, desta vez).

Como farei isto?

Toda manhã, ao acordar, pegue um arcano maior de sua preferência em suas mãos, feche seus olhos e medite sobre seu nome, seu número, sua gravura, fique com este pensamento em sua mente por cinco minutos e então diga com convicção: Hoje eu viverei ______________! E siga normalmente suas funções diárias.
         
          Ex. Segurei A Sacerdotisa. Então, ao fechar meus olhos, pensarei no nome A Sacerdotisa, em seu número II e, caso eu possua alguma gravura, visualizarei também esta figura em minha mente. Mantendo esta imagem mental por 5 minutos. No fim, digo: Hoje eu viverei A Sacerdotisa!

E antes de dormir, faça uma pequena reflexão sobre o dia e anote, se possível , olhe o significado da carta escolhida e faça analogias com os fatos ocorridos no seu dia, na primeira vez talvez você não perceba bem as influências do arcano, mas a medida que o tempo passar, você já saberá como entrar na vibração da carta e notará suas influências.

Faça isto com os 22 arcanos e atente para o que ocorre. Caso seja um arcano de obstáculos, veja o que lhe atrapalhou, se for alegria, note os momentos felizes, e assim por diante. Você pode fazer isto na sequência ( começando pelo arcano 0 e depois I,II....) ou pode fazer, como descrito, uma tiragem surpresa.
Este exercício ajudará você a sentir as cartas sem precisar de muito conhecimento ou sensitividade, pois as cartas por si só mostram-se a você!

OBS. Quando cito que não é necessário a intuição ou o conhecimento científico, não estou a dizer que são inúteis, inclusive acredito que tal fusão seja de extrema serventia para uma leitura mais firme e aprofundada.

Até mais, pessoal. Que a Grande Alva os abençoem.

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